Saúde Do Médico
A ironia é cortante: médicos, os bastiões da saúde pública, muitas vezes negligenciam a própria saúde.
Sim, aquele juramento de proteger e cuidar parece valer mais para os pacientes do que para quem o fez.
- E é aqui que surge a reflexão ácida – quantos profissionais da saúde têm o próprio check-up em dia?
Exames básicos, rotina de sono, e até a mínima atenção à alimentação viram um luxo.
Em um paradoxo trágico, a saúde do médico, que deveria ser um ativo inegociável, passa a ser um ponto cego em sua própria jornada.
No que pode parecer um toque de hipocrisia, exige-se do paciente um compromisso com a prevenção que o médico sequer encontra tempo para praticar.
E, sinceramente, a medicina só brilha para quem tem força para praticá-la.
A dura verdade é que, para o médico, o desgaste é silencioso e traiçoeiro, como uma doença crônica sem sintomas evidentes.
- Um cansaço que se acumula, consultas atropeladas e um descanso sacrificado em nome de plantões intermináveis.
- É como se o próprio médico fosse o paciente mais negligenciado, com “sintomas” de estresse, ansiedade e exaustão que ele mesmo desconsidera. Irônico?
Sem dúvida. Porém, se o médico não coloca sua própria saúde no centro da sua prática, como é possível sustentar uma profissão cuja premissa é exatamente o bem-estar?
Portanto, é hora de parar e refletir:
A saúde do médico deve ser tratada com a mesma urgência que ele dedica a salvar vidas alheias.
- O autocuidado precisa ser um princípio básico, não uma opção.
Afinal, um médico em má condição não só arrisca a própria vida, mas coloca em risco a qualidade do atendimento que oferece.
Então, até que ponto vale o sacrifício?
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